quarta-feira, 29 de junho de 2011

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO: FÓRUM RÁDIO

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO: FÓRUM PROJETO RÁDIO




1º Fórum - O Rádio no Brasil
A proposta deste fórum é compartilharmos de uma prática de ouvir rádio e que poderá ser utilizada em sala de aula. Escolha três programas de rádio. Cite os seus nomes, bem como o nome da rádio que os executam, os horários em que os programas são transmitidos e o público ao qual se destina. Depois descreva aqui neste fórum, qual desses três programas poderá ser utilizado em sala de aula com os alunos.

R: Não tenho a prática de ouvir rádio, mas quando estou digitando algum trabalho gosto de ouvir com mais freqüência a emissora de Rádio Novo Tempo, 100,3 FM de Nova Venécia – Ela fica 24 horas no ar, com uma grade de programação diversificada, bem como, previsão do tempo, saúde, ecologia, comportamento, destaque internacional, músicas gospel, mensagens da palavra de Deus, dicas de alimentação e orientações para o trabalho com crianças e jovens, abordando limites, indisciplinas, entre outros temas. Emoção e sucesso são algumas das palavras definidas pela multidão de ouvintes desta Rádio.
Outra emissora que também tenho conhecimento e ouço algumas vezes é a Jovem Pan 2 FM 100.1 Vitória, Site: http://www.jovempanvitoria.com.br/. Principalmente as músicas românticas e o noticiário, já que pela TV não tenho acesso ao que acontece no ES.
Gosto também da Rádio Super Jovem de Pedro Canário, 24 horas no ar de 2ª a 6ª feira. Para quem gosta de variedades é só acessar o Site: www.radios.com.br
Dos três programas citados, gostaria de trabalhar com a Rádio Novo Tempo, 100,3 FM de Nova Venécia por oferecer uma programação bem diversificada e que agradaria aos jovens da nossa escola.

2º Fórum - Diagnóstico da Comunicação/Ecossistemas Comunicativos
Neste fórum vamos comentar um pouco sobre os fluxos comunicativos, na qualidade e na eficiência da comunicação que caracteriza os espaços educativos. Para você, quais os maiores problemas de comunicação que identifica ou observa na unidade escolar ou em outras equipes da qual você participa.Todos podem colaborar com a abordagem dos colegas, não apenas concordando, mas também discordando e/ou sugerindo, o que for mais conveniente, afinal estamos falando de comunicação.

R: Fluxos Comunicativos
Trabalho numa escola de três turnos e cada turno fala uma “Língua Diferente”. Ninguém se entende como deveria porque faltam os chamados momentos coletivos. Eu trabalho à noite e tenho colegas que passo mais de dois meses sem ver. Trabalhamos na mesma escola e nem ao menos paramos para conversar um pouco. Cada um tem suas tarefas, correrias, atividades para fazer, outra escola para trabalhar. Temos um Planejamento por área. Um na terça-feira, outro na quarta e outro na quinta. Mas tenho observado que mesmo assim o grupo de professores da Escola está disperso. É como alguns colegas falam: "Comunicação é Fundamental". Há barreiras que dificultam a comunicação: Barreiras mecânicas, fisiológicas, semânticas, psicológicas, pessoais, administrativa, comunicação incompleta. Tem que existir uma comunicação integrada, pois só assim todas as áreas vão comunicar-se entre si, não existindo hierarquias e sim uma unidade dos discursos, tornando-as mais eficientes e gerando a eficácia na organização.
Até na EAD a comunicação existe e deixa todos interados dos acontecimentos. O estudo das inter-relações Comunicação-Educação se faz imperativo devido à crescente importância que a mídia e o desenvolvimento das tecnologias eletrônicas vêm adquirindo no processo de produção e da socialização da cultura com o conseqüente deslocamento da escola como fonte única de conhecimento e a indicação das novas tecnologias. A comunicação pode ser considerada uma conversação real ou simulada. A comunicação simulada é unidirecional, na relação professor aluno, que se materializa na apresentação do conteúdo pelo autor do material didático, compondo, portanto, o primeiro elemento do sistema. Sua função é proporcionar uma conversa simulada e provocar a discussão entre os estudantes. A conversação real, contígua ou não contígua, é viabilizada pela comunicação bidirecional entre tutores e estudantes. A comunicação contígua pode ser face a face, realizada em encontros presenciais. Preocupado com o papel da interação na modalidade à distância e com a falta de precisão com que o termo é usado, propõe Michael Moore (1993) que podem ser classificadas em três tipos, conforme a comunicação seja unidirecional ou bidirecional:
a) Interação aprendiz-conteúdo: é uma característica da própria atividade educativa, pois a interação com conteúdos ou objetos de estudo resulta em mudanças na compreensão, nas perspectivas e na estrutura cognitiva e mental dos estudantes. Propostas de educação a distância que tenham base na comunicação unidirecional, oferecem apenas este tipo de interação.
b) Interação aprendiz-tutor: o tutor ajuda o aluno a manter-se motivado e interessado nos estudos, avalia o progresso da aprendizagem, aconselha e oferece o suporte necessário ao progresso dos estudos. Este tipo de interação, no entanto, requer um alto grau de autonomia do estudante e o atendimento tende a ser individual.
c) Interação aprendiz-aprendiz: este tipo de interação vem crescendo desde os anos 1990, com o desenvolvimento da telemática, pode ocorrer com ou sem a presença do tutor e tem se mostrado uma fonte rica de aprendizagem.
A comunicação apresenta-se como elemento chave no planejamento, execução e avaliação de todo o processo ensino-aprendizagem, isto é, a comunicação é parte integrante da gestão de projetos educacionais na modalidade à distância. Sabe que às vezes até mesmo na sala de aula, consigo ter essa percepção de fluxos comunicativos, fofocas entre alunos, relações entre aluno e professores, é um tema super legal de ser discutido!


3º Fórum - Gestão da Comunicação / Rádio na Escola
Depois das leituras e das participações nos fóruns temos conhecimento para conversarmos sobre o gerenciamento da comunicação no contexto educacional. Pensando desta forma, o que poderia ser feito para melhorar as relações de comunicação? Você acha que ter uma emissora de rádio nas escolas ou (na sua escola) poderia ajudar a resolver ou minimizar eventuais problemas? Utilize este III fórum para descrever seu relato fomentado através das leituras e também de sua experiência se for o caso. Reflitam bastante sobre estes fóruns sugeridos para que vocês desenvolvam a futura atividade com maior segurança. Ok?

R: Eu cresci ouvindo rádio. Hoje já não tenho tempo para isto. Na época era o único meio de comunicação que tínhamos acesso. Lembro-me que a tarde passava uma novela e eu adorava ouvir aquela novela. Minha mãe conta que quando era jovenzinha a sua casa era a única da região onde tinha rádio. As pessoas iam para lá ouvir “Rádio”. Ficavam horas prestando atenção naquela caixa de madeira enorme que “falava”. Falava de tudo um pouco, futebol, músicas, notícias. Tinha “A Hora do Brasil”, que chamava a atenção de todos. Mas tudo controlado pela “Censura”. Hoje vivemos “A Censura sem Censura”. Num mundo atual para informação, a censura é de extrema importância para os meios de comunicação. Também vinculados na internet,onde surgem temas e desdobram-se os acontecimentos cotidianos,a censura tende a perder seu efeito e que tarde são refletidas sua ausência diretamente na sociedade. Um exemplo claro é quanto a atual falência dos afazeres urbanos, que burladas pela censura, o tráfico de drogas lucram espaço através das músicas e que o fazem temas livres já dependentes,a censura luta contra a liberdade de expressão no qual tomam as ações ilícitas em sociedade. Neste caso uma falta de censura torna-se um agravo por todo o país.
Hoje não tenho o hábito de ouvir rádio diariamente, mas acredito que possa promover sim a comunicação e interação dentre os alunos. Embora já tenha tido uma experiência não muito "produtiva" nesta escola onde trabalho. Fizemos um projeto e foi montado um estúdio numa salinha. Em cada sala de aula tinha caixinhas de som no teto, que eram ligadas ao estúdio. Os alunos “locutores” eram escolhidos para fazer a programação do dia. Tínhamos horários estabelecidos para que os locutores pudessem transmitir o seu recado. Aniversariantes eram parabenizados, notícias da comunidade, convites para reuniões de pais, líderes de sala. Eram oferecidas músicas, poesias, mensagens. Mas isto funcionou por pouco tempo. Não sei dizer os motivos porque não funcionou como queríamos.
Eu não tenho nenhuma dúvida que a criação de uma rádio na escola, ajudaria muito a resolver o problema de comunicação, ou melhor, da falta dela. Oportunizaríamos a todos os segmentos do educandário discutir em situação de igualdade os problemas e propor as soluções, que certamente quando são encontradas coletivamente são mais comprometidas e duradouras. Além de ter um maior comprometimento com a transformação social, que deve ser o objetivo maior de qualquer escola, e consequentemete da rádio escolar.