segunda-feira, 25 de julho de 2011

A melhor definição de GLOBALIZAÇÃO que os professores nunca ensinaram

Pergunta: Qual é a mais correta definição de Globalização?

Resposta: A Morte da Princesa Diana.

Pergunta: Por quê?

Resposta:
Uma princesa inglesa com um namorado egípcio, tem um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas. A princesa foi tratada por um médico canadense, que usou medicamentos americanos. E isto é enviado a você por uma brasileira, usando tecnologia americana (Bill Gates) e provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos emTaiwan e um monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por chineses, através de uma conexão paraguaia

Isto é *GLOBALIZAÇÃO* (Luiz Fernando Veríssimo)

A ARTE DE SER FELIZ

Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas.  Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
(Cecília Meireles)

ESSA MENSAGEM É PRA V0CÊ QUE SE TORNOU MUITO IMPORTANTE NA MINHA VIDA VIRTUAL E REAL

.Esta mensagem é uma homenagem ao amigo virtual.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam a amizade virtual não é fria, impessoal e desprovida de sentimento. Não, bem pelo contrário, a amizade virtual é singela, surpreendente e sincera.
O amigo virtual é aquele que mesmo nunca tendo nos visto pessoalmente, nos admira e respeita pela nossa essência. Não importa se somos brancos, negros, altos, baixos, gordos, magros... Não importa se temos carro do ano, se a nossa casa é rica ou se não temos nada. A distância também não é um problema, pois a amizade virtual é também universal.
É aquela pessoa que nos manda recadinhos carinhosos todos os dias, um bom dia, uma boa noite... Muitas vezes apenas nos encaminha vez ou outra, os e-mails que recebeu dos outros amigos, mas nunca nos esquece. E como isso faz bem!
E quantas vezes Deus se utiliza desta amizade para dar respostas às nossas orações. Sabe aquele problema que não sabemos como resolver, daí oramos muito e pedimos a ajuda divina. De repente, alguém nos encaminha uma mensagem bonita que nos diz exatamente o que estávamos precisando naquele momento. Não é coincidência. É Deus falando conosco através do amigo virtual.
E é por esse e por muitos outros motivos que quero hoje, através desta mensagem, deixar a você "AMIGO", um abraço muito carinhoso e dizer MUITO OBRIGADO. Você é muito importante...
Você faz parte da minha história de vida... Obrigado por você existir... Com carinho. LUZIA

AMIGOS VIRTUAIS

Olá... Tom Jobim já dizia “que é impossível ser feliz sozinho”, falando das coisas do coração. Mas antes de ter um amor, é preciso ter amigos. Os verdadeiros amigos são eternos, nos acompanham em nossa caminhada, nos momentos bons e ruins e principalmente conseguem aceitar mais facilmente como realmente somos e com certeza vão nos ajudar a superar os dissabores da vida. Com este intuito quero homenageá-la com o poema da amizade, de Machado de Assis: BONS AMIGOS Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir. Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende. Amigo a gente sente! Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar. Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende. Amigo a gente entende! Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar. Porque amigo sofre e chora. Amigo não tem hora pra consolar! Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade. Porque amigo é a direção. Amigo é a base quando falta o chão! Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros. Porque amigos são herdeiros da real sagacidade. Ter amigos é a melhor cumplicidade! Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho, Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas! BEIJOS COM CARINHO. LUZIA

E ASSIM DEPOIS DE MUITO ESPERAR


Num dia como outros quaisquer decidiram triunfar.
Decidi não esperar as oportunidades e sim eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução. Decidi ver em cada deserto como uma possibilidade de encontrar um Oasis. Decidi ver cada noite como um mistério a resolver. Decidi ver cada dia como
uma nova oportunidade de ser feliz. Naquele dia descobri
que meu único rival, não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única melhor forma de superá-las. Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez nunca tivesse sido. Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora me importa simplesmente saber
melhor o que fazer. Aprendi que o difícil não é chegar
lá em cima e, sim, deixar de subir. Aprendi que o
melhor triunfo é poder chamar alguém de "AMIGO".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento. O amor é uma filosofia de vida. Naquele dia, deixei de ser um reflexo de meus escassos triunfos passado. Que passa a ser uma tênue luz do presente. Aprendi que nada deve ser luz, se não iluminar o caminho dos demais. Naquele dia decidi trocar tantas coisas... Naquele dia, aprendi
que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia, já não durmo para descansar.
Simplesmente durmo para sonhar. (Walt Disney)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

RECORDAR O TEMPO QUE NÃO VOLTA MAIS

UM PRESENTE PARA VOCÊ RECORDAR O TEMPO QUE NÃO VOLTA MAIS!...

Clique no nome da música e aguarde por uns instantes enquanto o disco é posto para tocar. Você ouve a música, vê a letra e toda a historia da música , compositor e interprete. Realmente é pra recordar e guardar... Música brasileira de todos os tempos e para todos os gostos...
1800 Colinas (1974)
A Banda (1965)
A canção tocou na hora errada (1999)
A Deusa da Minha Rua (1940)
A Deusa dos Orixás (1975)
A Flor e o Espinho (1964)
A Loba (2001)
A Miragem (2001)
A Noite Do Meu Bem (1959)
A paz do meu amor (1974)
A Praça (1967)
Adeus Cinco Letras que choram (1947)
Agonia (1980)
Águas de Março (1972)
Ainda lembro (1994)
Alegria Alegria (1967)
Alguém como tu (1952)
Alma (1982)
Alma Gêmea (1995)
Alvorada no Morro (1973)
Amélia (1941)
Amor e Sexo (2003)
Andança (1968)
Anos Dourados (1986)
Ao que vai chegar (1984)
Apelo (1967)
Apesar de Você?? (1972)
Argumento (1975)
Arrastão (1965)
As Loucuras de uma Paixão (1997)
Atire a Primeira Pedra (1944)
Atrás da Porta (1972)
Ave Maria no Morro (1942)
Baila Comigo (1980)
Balada do Louco (1982)
Bandolins (1979)
Beija eu (1991)
Bem Querer (1998)
Bilhete (1980)
Brasil (1988)
Brasileirinho (1949)
Brigas (1966)
Caça e Caçador (1997)
Caçador de mim (1980)
Café da Manhã (1978)
Cama e Mesa (1984)
Caminhando (1968)Caminhemos (1947)
Canta Canta minha gente (1974)
Cantiga por Luciana (1969)
Canto das Três Raças (1974)
Carolina (1967)
Lança Perfume (1980)
Laranja Madura (1966)
Lenha (1999)
Loucura (1979)
Madalena (1970)
Mal Acostumado (1998)
Marina (1947)
Mas que nada (1963)
Matriz ou Filial (1964)
Me dê Motivo (1983)
Mel na Boca (1985)
Menino do Rio (1980)
Mensagem (1946)
Meu Bem Meu Mal (1981)
Meu Bem Querer (1980)
Meu ébano (2005)
Meu mundo e nada mais (1976)
Minha Namorada (1962)
Modinha (1968)
Molambo (1953)
Momentos (1983)
Mulher de Trinta (1960)
Mulher Ideal (2002)
Mulheres (1998)
Namoradinha de um amigo meu (1965)
Não deixe o samba morrer (1975)
Naquela Mesa (1970)
Negue (1960)
Ninguém Me Ama (1952)
Nobre Vagabundo (1996)
Noite dos Mascarados (1967)
Nos bailes da vida (1981)
Nuvens (1995)
O Barquinho (1961)
O Bêbado e a Equilibrista (1979)
O Caderno (1983)
O Canto da Cidade (1992)
O Mar Serenou (1975)
O que é o que é (1982)
O Surdo (1975)
O Último romântico (1984)
Oceano (1989)
Olho por Olho (1977)
Ontem (1988)
Os Amantes (1977)
Ouça (1957)
Outra Vez (1977)
País Tropical (1969)
Paixão (1981)
Papel Machê (1984)
Paratodos (1993)
Partituras (1995)
Passarela no ar (2006)
Pedacinhos (1983)
Pedaço de Mim (1979)
Pela Luz dos Olhos Teus (1977)
Iracema (1956)
Judia de Mim (1986)
Juí¬zo Final (1976)
Lábios de Mel (1955)
Um Homem também chora (1983)
Upa Neguinho (1967)
Viajante (1989) Viola Enluarada (1967)
Você (1974)
Você abusou (1971)
Você é Linda (1983)
Você passa eu acho graça (1968)
Volta por cima (1962)
Wave (1977)
Castigo (1958)
Chama da Paixão (1994)
Chega de Saudade (1958)
Chove Chuva (1963)
Chuvas de Verão (1949)
Cio da Terra (1976)
Codinome Beija Flor (1985)
Coisinha do Pai (1979)
Começar de Novo (1978)
Começaria Tudo Outra Vez (1976)
Como Uma Onda (1983)
Conceição (1956)
Conselho (1986)
Conto de Areia (1974)
Copacabana (1947)
Coração de Estudante (1983)
Dança da Solidão (1972)
Dandara (2005)
De volta pro meu aconchego (1985)
Desabafo (1979)
Desafinado (1958)
Desenho de Deus (2006)
Deslizes (1989)
Detalhes (1970)
Devagar... Devagarinho (1995)
Dez a Um (1997)
Dindi (1959)
Disparada (1965)
Dois (1997)
E daí (1959)
Encontro das águas (1993)
Encontros e Despedidas (1985)
Epitáfio (2001)
Espanhola (1999)
Esse seu olhar (1959)
Estão voltando as flores (1961)
Estranha Loucura (1987)
Estrela do Mar (1952)
Eu não existo sem você (1958)
Eu Sei (2004)
Eu Sei Que Vou Te Amar (1958)
Eu sonhei que tu estavas tão linda (1942)
Evocação nº 2 (1958)
Evocação nº 1 (1957)
Faz parte do meu show (1988)
Festa de Arromba (1964)
Foi Assim (1977)
Foi um Rio que passou em minha vida (1970)
Folhas Secas (1973)
Fonte da Saudade (1980)
Fotografia (1967)
Gabriela (1975)
Garota de Ipanema (1962)
Gente Humilde (1969)
Gostava Tanto de Você (1973)
Gota D'Água (1976)
Grito de Alerta (1979)
Hoje (1966)
Poema do Adeus (1961)
Por mais que eu tente (2005)
Pra Você (1972)
Preciso aprender a ser só (1965)
Prova de Fogo (1967)
Purpurina (1982)
Quando eu me chamar Saudade (1974)
Quarto de Hotel (1980)
Quem é Você (1995)
Recado (1990)
Regra Três (1973)
Resposta ao Tempo (1998)
Retalhos de cetim (1973)
Roda Viva (1967)
Ronda (1953)
Rosa de Hiroshima (1973)
Saigon (1989)
Samba de Orly (1971)
Samba de uma Nota Só (1960)
Samba do Avião (1967)
Samba do crioulo doido (1968)
Samba em prelúdio (1962)
Samba pra Vinicius (1980)
Samurai (1982)
Saudosa Maloca (1955)
SE (1992)
Se eu quiser falar com DEUS (1980)
Se não é amor (2005)
Se quer saber (2002)
Se queres saber (1977)
Se Todos Fossem Iguais a Você (1957)
Sem Fantasia (1967)
Seu Corpo (1975)
Só Louco (1976)
Só Pra Contrariar (1986)
Sol de Primavera (1994)
Sonhos (1994)
Sozinho (1999)
Sufoco (1978)
Ta na Cara (1998)
Tem coisas que a gente não tira do coração (1996)
Tereza da praia (1954)
Tigresa (1977)
Tiro ao Álvaro (1980)
To Voltando (1979)
Toada (1979)
Todo o Sentimento (1987)
Travessia (1967)
Trem das Onze (1965)
Tristeza pé no chão (1972)
Tudo com você (1983)
Última Inspiração (1940)
Um certo alguém (1983)
Um Dia de Domingo (1985)
Vai Passar (1984)
Valsinha (1971)
Vê se me erra (1992)
Velho Realejo (1940)
Verde (1985)
Viagem (1973)


Luzia do Carmo Rosa
Um beijo no seu coração.





Mate as Mate as saudades dessas músicas que embalaram os sonhos de várias gerações... dos amassos no portão,das tardes de Domingo, dos amores possíveis e impossíveis. Hummmm...tempo bom esse. Agora,se vce não é desse tempo...que pena. Beijinhossss
A Cigana
A Deusa da minha Rua
A Distância
A Garota do Baile
A Janela
A Menina e o Poeta
Nossa Canção
Nasci para chorar
Ninguém vai tirar Você de mim
Nosso Amor
O Amor é Mais
O Baile da Fazenda
A Montanha
A Namorada
A Palavra Adeus
A Primeira Vez
A Volta
Abandono
O Calhambeque
O Côncavo e o Convexo
O Grande Amor da minha Vida
O Moço Velho
O Negro Gato
O Portão
Acalanto
Agora eu sei
Além do Horizonte
Alo
Amada Amante
Amapola
O Show já terminou
O Tempo vai apagar
O velho homem do mar
Oh meu imenso Amor
Oração de um Triste
Os Mexericos da Candinha
Amigo
Amor Perfeito
Amor sem Limites
Ana
Arrasta uma Cadeira
As Canções que você fez prá mim
Os seus Botões
O Terço
Outra Vez
Outra Vez - Acústico
Palavras
Parei na Contra Mão
As Curvas da Estrada de Santos
As Flores do Jardim de nossa Casa
As vezes penso
Ave Maria de Schubert
Brucutu
Café da Manhã
Parei, Olhei
Passatempo
Pergunte pro seu Coração
Por Amor
Porisso corro demais
Prá Sempre
Cama e Mesa
Caminhoneiro
Cartas de Amor
Cavalgada
Cheirosa
Ciúme de Você
Prá ser só minha Mulher
Preciso chamar sua atenção
Preciso de Você
Primeira Vez
Promessa
Proposta
Coimbra
Coisa bonita
Como as ondas do mar
Como dois e dois
Como é bom saber
Como é grande o meu amor por você
Quando
Quando a gente ama
Quase fui lhe procurar
Quero lhe falar de meu Amor
Quero que vá tudo para o Inferno
Que será de ti
Como eu te amo
Como vai Você
Coração Sertanejo
Custe o que Custar
De coração para coração
De que vale tudo isso
Recordações e Nada Mais
Rosinha
Rosita
Rotina
Sabores
Se o Amor se vai
De tanto Amor
Desabafo
Despedida
Detalhes
Diga-me Coisas Bonitas
Dizem que um Homem não deve chorar
Sentado à Beira do Caminho
Sinto muito minha amiga
Sonho Lindo
Splish Splash
Sua Estupidez
Tente Esquecer
Do Fundo do Meu Coração
Do outro lado da cidade
É Papo firme
É preciso saber viver
É proibido fumar
Emoções
Ternura
Todos estão surdos
Um Jeito Estúpido de te amar
Uma palavra amiga
Vivo por ela
Você me pediu
Escreva uma Carta
Eu amo demais
Eu daria a minha Vida
Eu disse Adeus
Eu e ela
Eu estou apaixonado por Você
Você deixou alguém a lhe esperar
Você em minha vida
Você já me esqueceu
Você mexeu com a minha vida
Você não sabe
120, 150, 200 km por Hora
Eu nunca te esqueci
Eu preciso de você
Roberto Carlos em Castelhano
Eu sou terrível
Eu te amo, te amo, te amo
Eu te amo tanto
Eu te darei o Céu
Falando Sério
Fera Ferida
Abrazame asi
Cama y mesa
Candilejas
Canzone per te
Concavo y convexo
Cosas del Corazon
Folhas de Outono
Força Estranha
Gosto de tudo
Gosto do Jeitinho dela
Historia de Amor
Ilegal, imoral ou engorda
De repente el amor
Detalles
El amor y la moda
El dia que me quieras
El huma huaqueno
El simbolo sexual
Imagine
Índia
Insensatez
Jesus Cristo
Jovens Tardes de Domingo
Jura-me
Esta tarde vi llover
La Montana
La musica suave
La ultima cancion
Lady Laura
Mi querido mi viejo
Lobo Mau
Luzes da Ribalta
Maria Carnaval e Cinzas
Maior que o meu Amor
Mais uma vez
Malena
Mis amores
Pajaro herido
Que sera de ti
Si el amor se va
Solamente una vez
Sus botones
Me conte sua História
Meu Pequeno Cachoeiro
Moço Bom
Tengo que olvidar
Un gatto nel blu
Un millon de amigos
Momentos tão Bonitos
Mucuripe
Mulher de 40
Mulher pequena
Roberto Carlos em Inglês
Loving You
Na Janela
Na Paz de teu Sorriso
Namoradinha de um Amigo meu

O “pessimismo” chileno e o “otimismo” brasileiro

6 de julho de 2011

O “pessimismo” chileno e o “otimismo” brasileiro
A editora da revista Veja, Malu Gaspar, foi ao Chile em março conhecer a educação daquele país e buscar compreender o sucesso de suas reformas educacionais. Ela escreveu um longo artigo sobre a educação no Chile, comentado neste blog.
O fato de uma repórter da maior revista do Brasil ter ido ao Chile buscar inspiração para o nosso sistema educacional chamou a atenção dos meios de comunicação chilenos. A última edição da revista semanal Qué Pasa, a maior do país, traz um artigo da editora a respeito de sua viagem. Os chilenos estavam interessados em saber o que nós brasileiros vemos no Chile. O artigo de Malu, bem como a reação dos chilenos ao sucesso, é o retrato de como uma cultura que não se contenta com pouco tem ajudado o país a melhorar de maneira consistente no quesito educação. Se hoje os estudantes universitários chilenos se mobilizam de maneira massiva é porque a maioria dos jovens chilenos já alcança este nível de ensino no país, e sua qualidade passa, então, a ser tema central da agenda nacional. Estamos muito longe disso, como mostra o artigo de Malu, que reproduzo em português abaixo.


O verdadeiro exemplo chileno


Malu Gaspar, editora da revista Veja, em artigo para a revista Qué Pasá: Diz o ditado que um copo pode estar meio cheio ou meio vazio — depende de quem o vê. A frase me pareceu especialmente adequada ao Chile, onde estive em março, produzindo uma reportagem para a revista VEJA sobre os avanços da educação no país. A ideia da matéria surgiu da divulgação, no final de 2010, dos resultados do Pisa, exame internacional realizado pela organização dos países desenvolvidos (OCDE) com jovens de 15 anos em 65 países. O Chile avançou 40 pontos na prova de habilidades de leitura desde a primeira avaliação, em 2000, e consolidou-se como o mais bem sucedido exemplo de transformação do ensino na América Latina. Em todo o mundo, apenas o Peru, que partiu de um patamar muito baixo, conseguiu tamanha evolução. No entanto, ao ler os jornais locais, eu tinha a impressão de haver desembarcado em um país em crise educacional. Teria eu sido enganada por uma análise excessivamente otimista, feita por gringos, ou os chilenos é que eram muito negativos? Nem uma coisa nem outra, concluí ao longo da visita.
Os brasileiros estamos acostumados a ver, mesmo em regiões ricas do país, salas de aula sem carteiras, tetos furados por goteiras, e a falta crônica de material escolar. O dinheiro destinado a suprir tais necessidades frequentemente vai para os bolsos de políticos corruptos, e é normal que as metas sejam esquecidas pelos gestores no momento seguinte ao seu estabelecimento. Professores faltam com frequência, e há graves problemas de disciplina. Quase 20% dos jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola e 30% estão atrasados com relação à sua série. Menos de 20% chegam à faculdade. E, apesar da indignação de alguns setores da sociedade, educação não é assunto para manchete de jornal. No Chile, encontrei escolas com prédios em ordem, salas de aula limpas e organizadas, equipadas com computadores e projetores. Foi um contraste perceber que, ao contrário do que ocorre no Brasil, os professores são treinados para saber, aula a aula, os conteúdos a serem ensinados. E o mais importante: os docentes estão convencidos da importância da meritocracia para o avanço da qualidade do ensino — consenso que, no Brasil, ainda estamos muito longe de atingir. A diferença de nível educacional entre ricos e pobres vem diminuindo de forma acentuada, e 50% dos jovens chilenos chegam à universidade. Um observador brasileiro diria, portanto, que “copo” do Chile está meio cheio.
Isso não quer dizer que os chilenos estejam errados ao cobrar, por exemplo, que os professores saiam das faculdades mais bem preparados, ou que o ensino de inglês seja mais eficaz. Apesar do grande avanço obtido no Pisa, o país ocupa um modesto 44º lugar em um ranking de 65 posições, e tem um desempenho bem abaixo do razoável em ciências e matemáticas. A distância dos resultados obtidos pelos alunos chilenos para os estudantes de países desenvolvidos ainda é grande. Num mundo em que a competitividade de um país é cada vez mais determinada pela qualidade de seu capital humano, a insatisfação com os indicadores educacionais exibida pelos chilenos não é apenas legítima. É condição necessária para manter a qualidade da educação como item prioritário da agenda nacional. Tal cobrança foi capaz de sustentar, ao longo das ultimas duas décadas, um compromisso de todas as forças políticas nacionais em torno do tema. Do ponto de vista de alguém que vivencia um conformismo generalizado com a mediocridade e o uso rotineiro das verbas para a educação como moeda política, essa me pareceu uma conjuntura invejável. Por mais que ainda precise evoluir, a educação no Chile caminha na direção certa. Para os chilenos, quanto mais vazio parecer o copo, melhor.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O Globo, 01/07/2011 - Rio de Janeiro RJ

Toda criança pode aprender
BEATRIZ CARDOSO e CRISTINA PEREIRA


Todos os anos nascem, em média, no Brasil três milhões de crianças - segundo o Datasus - capazes de aprender e de transformar a nação. Se fizermos um esforço coletivo para olhar esta força nova que ingressa em nossa sociedade ano a ano e se criarmos condições para o presente e futuro desta geração, teremos reais possibilidades de mudança. Muito se fala hoje sobre a importância da educação. De fato, lentamente estamos avançando no valor atribuído a este campo, mas ainda de forma retórica e imediatista. É preciso pensar nas questões macro, nos resultados e nas políticas, mas também criar caminhos sólidos para que pequenos gestos cotidianos que ocorrem na relação com cada criança tenham visibilidade e importância. Se todo adulto que mantém contato com crianças - para quem aprender é quase tão vital quanto respirar - acreditar que elas são capazes de aprender e que aprendem o tempo todo (coisas boas e ruins), haverá disponibilidade para ouvir, acolher, exigir, desafiar e alimentar física e intelectualmente as crianças brasileiras.


O nível de desenvolvimento educacional e cultural que um país atinge é consequência de uma ação coletiva, que envolve diferentes instâncias e instituições. Não é mágica e não é definido por um governo. É resultado da somatória de investimentos. No Brasil, depositamos quase toda a responsabilidade na escola e nos sistemas educacionais. Eles têm, de fato, papel relevante e determinante. No entanto, podemos começar a despertar a força complementar que está adormecida e que pode intervir e qualificar a médio e longo prazos a qualidade da aprendizagem e o vínculo com o conhecimento, base sólida para aprendizagens futuras.


Todos os países que deram saltos qualitativos neste campo e que impactaram a economia a partir - ou com apoio - da educação reconheceram o valor social do conhecimento e a importância de processos de aprendizagem no dia a dia. Um bem simbólico distribuído igualitariamente em toda a sociedade, a partir da crença no potencial de suas crianças. Este simples movimento tem um poder transformador maior do que imaginamos. Uma base cultural se cria com o engajamento de todos os atores sociais. As famílias têm lugar privilegiado para ajudar a transformar o cenário se, desde o nascimento do bebê, forem capazes de acreditar na sua capacidade, sem colocar restrições de ordem racial, de gênero, física ou intelectual. Assim, vamos construir um país intelectualmente poderoso, ambientalmente sustentável e fisicamente saudável. Basta dizer "sim" à afirmação de que toda criança pode aprender.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O QUE AS MULHERES FAZEM QUANDO ESTÃO COM ELAS MESMAS

SOLIDÃO CONTENTE






*por Ivan Martins
Ontem eu levei uma bronca da minha prima. Como leitora regular desta coluna, ela se queixou, docemente, de que eu às vezes escrevo sobre solidão feminina com alguma incompreensão.
Ao ler o que eu escrevo, ela disse, as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e estão bem. Escolhem ficar assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, mas acham que nenhum deles cabe na vida delas. Nessa circunstância, decidem continuar sozinhas.
Minha prima sabe do que está falando. Ela foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, ela mesma é uma mulher muito bonita, batalhadora, independente e mora sozinha.
Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, ela me lembrou de uma coisa importante sobre as mulheres: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas. Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa, disse a prima. Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas. Faz alguns anos, eu estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, de acender velas, de ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela felicidade sem mim, achava que era um sintoma de falta de amor. Hoje, olhando para trás, acho que não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, e talvez tudo tivesse andado melhor do que andou. Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, que é muito mais pobre. A capacidade de estar só e de se distrair consigo mesma revela alguma densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que muitos homens simplesmente desconhecem. A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair, para não ter de olhar para dentro, onde dói. Talvez por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher o meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome? A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior com apoio da publicidade.
Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberagens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e feliz. Gastando senão a economia não anda. Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Nós não nascemos assim. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados a ser o que somos. Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações e só agora começa a mudar. O que virá da transformação é difícil dizer.  Mas, enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio há tristeza ou melancolia. Pode haver escolha. Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bom programa desde que as pessoas gostem de si mesmas e sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos.
*Ivan Martins é editor-executivo de ÉPOCA