quarta-feira, 15 de janeiro de 2014


Certa feita li uma parábola que se referia às palavras ditas, às flechas lançadas e às oportunidades perdidas como três coisas que não voltam atrás.
Se pensarmos bem, faz todo sentido o contexto da parábola. Há coisas que fazemos, muitas vezes sem pensar nas consequências, que tomam proporções inimagináveis. Aí dá aquela vontade de encontrar um gênio da lâmpada que nos faça voltar no tempo pra fazer tudo certinho novamente, né?
Mas infelizmente, não somos o Aladim e nem vivemos em uma animação da Disney onde tudo é possível seja por meio de um controle remoto ou de um piscar de olhos.
Não é raro nos encontrarmos arrependidos e querendo voltar atrás. O problema, é que há coisas que se tornam irreparáveis. Não é possível voltar no tempo e fazer tudo o que não se fez quando as coisas estavam ao nosso alcance. O mundo gira, o tempo corre, as coisas passam, a fila anda, enfim, as folhas caem no outono para que novas folhas surjam na primavera. 
Devemos seguir com a vida pensando nisso... Não tentando remediar o irremediável, mas aprendendo com os próprios erros para que não aconteçam novamente em novas etapas da vida.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

ORAÇÃO DO DIA...

"Amanheceu! O sol acordou pronto a iluminar e aquecer nosso dia, o Senhor preparou tudo minuciosamente. Os ventos estão soprando a seu favor e anunciando uma semana abençoada, serão dias de vitórias e conquistas, abençoados e regados a paz e harmonia... Por isso Deus, nessa manhã eu coloco diante de ti nossas vidas, nossas famílias, nossos amigos, nossos lares, visita-nos nessa manhã e enche nossos corações com Teu Espírito, que nenhum mal vingue, que nenhum tristeza faça morada, que nenhuma discórdia nos roube a paz e a serenidade. Dá-nos sabedoria e discernimento em meio ao inesperado, dá-nos paciência e perseverança para enfrentarmos nossas dificuldades diárias, mas acima de tudo, dá-nos um coração generoso e disposto a perdoar, amém!"

sábado, 28 de abril de 2012

NUNCA TOME DECISÕES PRECIPITADAS



A RAPOSA


Existiu um Lenhador viúvo que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.
Ele tinha um filho lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.
... Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.
Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem, e portando, não era confiável.
Quando ela sentisse fome comeria a criança.
O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem.
A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam:
- "Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho."
- "Quando sentir fome, comerá seu filho !
Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários ao chegar em casa viu a Raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada...
O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa...
Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta...
O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos.
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar...
E principalmente não tome decisões precipitadas...!

CLARICE LISPECTOR


Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.

Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer. Já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente.
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR! ((Clarice Lispector))

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

CADA UM MORA COMO PODE


PLANEJAMENTO PARA 2012

http://revistaescola.abril.com.br/planejamento/

"iPad em sala de aula é como dar um videogame",

Terra Educação, 06/02/2012
"iPad em sala de aula é como dar um videogame", diz educador
Rafael Maia Direto de São PauloPara o professor da Universidade da Inglaterra, Sugata Mitra, que participa da EducaParty, dentro da Campus Party Brasil 2012, a educação precisa sofrer uma drástica mudança estrutural e ideológica de paradigma. Na contramão de outros educadores, Mitra criticou em entrevista exclusiva ao Terra a prática cada vez mais comum em escolas e universidades, ao redor do mundo, de presentear os alunos com dispositivos tecnológicos com o objetivo de introduzir a tecnologia na educação. "Dar iPads, por exemplo, é fornecer ao aluno uma nova maneira de jogar videogames".

Segundo Sugata, os professores precisam introduzir a tecnologia dentro do processo educacional e usar os recursos como agregadores de conhecimento - e não substituidores de seres humanos. E, para isso, eles têm de olhar menos para os livros didáticos para entender o processo educacional. "A educação precisa acontecer de baixo para cima, e os professores têm que aprender com os alunos", afirmou o pensador. Na opinião dele, um futuro melhor é feito por meio das dúvidas e das perguntas que fazem pensar - e não do simples ato de respondê-las. Por isso, o papel que o professor tem hoje é secundário. "Um professor, atualmente, responde perguntas dos alunos. Ele é o Google. Isso não está certo. O professor precisa ser mais do que o Google. Eleprecisa ser a pessoa que também faz perguntas, que instiga a imaginação de um jeito provocativo", afirmou. Convidado especial da Fundação Telefônica|Vivo, Sugata, que se assumiu ex-hacker, é o criador do projeto Hole in the Wall, aplicado em uma favela de Nova Délhi, na Índia, onde ele mesmo nasceu. Computadores eram colocados em uma sala e buracos na parede eram feitos. Educadores observaram, através dos buracos, as crianças tendo o primeiro contato com a web e concluíram que o aprendizado era autômato. "Quando elas tinham dúvidas, elas perguntavam ao Google, entendiam a resposta e a memorizavam. Isso não é interessante?", provocou Sugata ao relacionar esta ação "digital" ao papel do professor contemporâneo. E é justamente neste ponto que a teoria encontra a prática de acordo com os resultados do estudo que ele propôs.

A primeira visita de Sugata Mitra à Campus Party - Sugata Mitra participa pela primeira vez do evento em 2012, mas já esteve no Brasil outras vezes. "Estou ansioso porque eu sei que é um encontro de tecnologia enorme e com muitas pessoas dispostas a falar sobre coisas novas", disse o professor. Além de participar do EducaParty, ele também fará um encontro com um grupo de crianças do Parque Santo Antônio, em São Paulo, no qual discutirá o papel fundamental nelas na necessária revolução daeducação.

Campus Party 2012 - A Campus Party, o maior evento geek do planeta, realizado em mais de sete países, acontece entre os dias 6 e 12 de fevereiro de 2012. A sede é o Pavilhão de Exposições do Anhembi Parque, na zona norte de São Paulo (SP). Pelo quinto ano consecutivo no Brasil, a edição de 2012 já começou batendo recordes: todas as entradas foram vendidas em 22 dias em setembro do ano passado. Com 7 mil participantes, sendo 5 mil acampados no local , a Campus Party oferece neste ano mais de 500 horas de conteúdo. Os principais nomes desta edição são Michio Kaku, conhecido como o "físico do impossível", Sugata Mitra, pesquisador e professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University, Julien Fourgeaud, gerente de produtos e negócios da Rovio, John Klensin, pesquisador do MIT, e Vince Gerardis, co-fundador da Created By, entre outros. A programação do evento tem transmissão ao vivo pelo http://live.campus-party.org e aqueles que quiserem interagir com a transmissão pelas redes sociais podem enviar perguntas para os palestrantes. As hashtags exclusivas para cada uma das áreas de conteúdo são: Ciência - #cpbrCI; Cultura Digital - #cpbrCD; Entretenimento Digital - #cpbrED; Inovação - #cpbrIN e Palco Principal - #cpbrMainStage. A hashtag oficial do evento é #cpbr5.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O PROFESSOR DO SÉCULO XXI‏

https://www.institutoclaro.org.br/infograficos/13/
Pessoal, Muito bacana esse infográfico!
Dá para levar para o blog da escola !
(Infográfico mostra como as TICs (tecnologias de informação e comunicação) ajudam educadores a promover aulas diferentes em diferentes ambientes)

PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO TERÃO MAIS TEMPO PARA PLANEJAR AULAS

21/12/2011 - 15:17
A Assembleia Legislativa aprovou, na última terça-feira (20), o projeto de lei que prevê a ampliação do tempo de planejamento dos professores da rede estadual de ensino. A proposta de adaptação na carga horária do magistério, feita pelo Governo do Estado, é uma adequação a uma nova legislação federal, a Lei Nacional do Piso e visa a valorização profissional e melhoria na qualidade do ensino Com a aprovação do projeto, a partir de 2012 os professores estaduais irão dedicar 1/3 de sua carga horária para planejamento e estudos. Numa jornada de 25 horas semanais, eles passarão a ter 17 aulas e 8 planejamentos. Hoje, 20 horas são dedicadas para aulas e cinco para fazer planejamento. Nesta quarta-feira (21), a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) e as Superintendências Regionais de Educação (SREs) já começaram a enviar, para as escolas, orientações gerais sobre a aplicação e distribuição da carga horária dos professores. A mudança serve para professores efetivos, concessão de Carga Horária Especial (CHE) e para contratação em Designação Temporária (DT). Para o secretario de Educação, Klinger Barbosa Alves, a mudança irá gerar um resultado positivo. “A lei vem estimular a melhor preparação de nossos professores e dos materiais didáticos, o que refletirá na qualidade do aprendizado de nossos alunos”, avalia. Ainda de acordo com o secretário, a aplicação da lei no Estado foi uma definição do governador Renato Casagrande. “Desde a definição da lei pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no mês de agosto, o governador determinou sua aplicação no Estado”, frisa Klinger Barbosa Alves. Em janeiro de 2012, os diretores de escolas de todo o Estado participarão de reuniões para conhecerem detalhes operacionais da aplicação da lei. Confira a circular sobre o aumento do tempo de planejamento
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sedu
Rovena Storch/ Aline Nunes/ Karolina Gazoni
Tels.: 27 3636-7705 / 3636-7706
E-mail: rsdamasceno@sedu.es.gov.br/aanunes@sedu.es.gov.br/ kpgbissoli@sedu.es.gov.br / mgsraibero@sedu.es.gov.br
Twitter: @sedu_es
Texto: Maria da Glória Sarmento Raibero

COMO GOVERNAR SETE BILHÕES DE PESSOAS?, POR LEONARDO BOFF‏

17 de dezembro de 2011
Tratamos já do desafio de como alimentar sete bilhões de pessoas. A escalada da população humana é crescente: em 2025, se o aquecimento abrupto não ocorrer, seremos 8 bilhões; em 2050, 9 bilhões; e em 2070, 10 bilhões. Há biólogos como Lynn Margulis e Enzo Tiezzi que veem nesta aceleração um sinal do fim da espécie à semelhança das bactérias, quando colocadas num recipiente fechado. Pressentindo o fim dos nutrientes, se multiplicam exponencialmente e então subitamente todas morrem. Seria a última florada do pessegueiro antes de morrer?
Independentemente desta ameaçadora questão, temos o instigante desafio: como governar 7 bilhões de pessoas? É o tema da governança global. Esta configuração é uma exigência da globalização, pois implica o entrelaçamento de todos com todos dentro de um mesmo e único espaço vital. Mais dia, menos dia, uma governança global vai surgir, pois é uma urgência impostergável para enfrentar os problemas globais e garantir a sustentabilidade da Terra.
A ideia em si não é nova. Como pensamento, estava presente em Erasmo e em Kant, mas ganhou os primeiros contornos reais com a Liga das Nações, após a 1ª Guerra Mundial e definitivamente depois da 2ª Guerra Mundial com a ONU. Esta não funciona por causa do veto antidemocrático de alguns países que inviabilizam qualquer encaminhamento global contrário a seus interesses. Organismos como o FMI, o Banco Mundial, a Organização Mundial do Comércio, da Saúde, do Trabalho, das Tarifas, do Comércio (Gatt) e a Unescoexpressam a presença de certa governança global.
Atualmente, o agravamento de problemas sistêmicos como o aquecimento global, a escassez de água potável, a má distribuição dos alimentos, a crise econômico-financeira e as guerras estão demandando uma governança global.
Esta globalização se dá também em nível cibernético, feita por redes globais, uma espécie de governança sem governo. O terrorismo provocou a governança securitária nos países ameaçados. Há um governança global perversa que podemos chamar de governança do poder corporativo mundial feita pelos grandes conglomerados econômico-financeiros que se articulam de forma concêntrica até chegar a um pequeno grupo que controla cerca de 80% do processo econômico. Estes são os conteúdos básicos de uma governança global sadia: a paz e a segurança, evitando o uso da violência resolutiva; o combate à fome e à pobreza de milhões; a educação acessível a todos para serem atores da história; a saúde como direito humano fundamental; moradia minimamente decente; direitos humanos pessoais, sociais, culturais e de gênero; direitos da mãe Terra e da natureza, preservada para nós e para as futuras gerações.
Para garantir estes mínimos, comuns a todos os humanos, precisamos relativizar a figura dos Estados nacionais que tendencialmente irão desaparecer em nome da unificação da espécie humana sobre a Terra. Como há uma só Terra, uma só humanidade, um só destino comum, deve surgir também uma só governança, una e complexa, que dê conta desta nova realidade e permita a continuidade da civilização humana.
lboff@leonardoboff.com

EDUCAÇÃO EM 140 CARACTERES‏

Alexandre Sayad - 29/11/11
O que mais se discute, e se reflete, em relação à educação brasileira é a escassez – em todas as áreas. As greves de educadores, que minam o estudo do mais pobres, tem como pano de fundo a reivindicação de um salário menos ralo; se os jovens pudessem entrar em greve, pediriam certamente aulas menos esporádicas. Os secretários municipais, por sua vez, culpam a falta de qualidade do ensino pela escassez de recursos repassados da União, já intelectuais bradam contra a insuficiente porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) para a área. Na educação, menos nunca significou mais. No entanto, no combate à falta de sentido que a escola tem hoje para o aluno, há experiências em que a teoria minimalista pode se valer.
O escritor José Santos é um educador que buscou na economia de palavras, e nos caminhos da comunicação, uma maneira inteligente e sensível de unir aprendizado, identidade e sentido. Suas oficinas itinerantes de “micropoemas” valorizam a descoberta do verso pelas crianças e jovens – e o uso da poesia como expressão. O autor usa delicadeza e para desvelar os segredos de poemas curtos, inspirados muitas vezes na essência dos haikais japoneses. Mais que isso, ele estimula os estudantes a produzirem os seus próprios, que devem sintetizar desejos e refletir a vida de cada um – inclusive seu entorno comunitário.
Com os poeminhas prontos, chega a etapa mais importante do processo de comunicação: publicá-los. Com 140 caracteres, os poemas estão prontos para ser transmitidos pelo Twitter, ou mesmo por mensagem SMS de celular. Qualquer mídia que esteja na mão do jovem, seja barata e também eficiente na entrega da mensagem, ganha uma nova função. Os micropoemas também são geolocalizados, ou seja, “espetados” num mapa virtual (Google Maps) para que os autores possam encontrar-se fisicamente. A cidade torna-se assim um mapa de poemas – que simboliza um mapa de pessoas. José Santos trabalha umas das habilidades mais preciosas, e também mais raras no ambiente escolar: a linguagem. Ele desenvolveu seu talento em mais de quinze livros publicados para crianças e jovens, entre eles os criativos “Poemas para Vestir” (Estação das Letras e Cores – 2011) , que contam um pouco a história da moda. Quem, como eu, achava que 140 caracteres eram pouco, é bom repensar. Os micropoemas, ou o uso de redes sociais na primavera árabe, mostraram que, na linguagem atual da comunicação, podem significar o suficiente, ou até muito. A educação formal, sempre escassa de ousadia, sequer começou a descobrir isso.

A EDUCAÇÃO NA CHINA POR GUSTAVO IOSCHPE‏

http://veja.abril.com.br/tema/educacao-na-china

USO DAS TIC NA EDUCAÇÃO

http://revistaescola.abril.com.br/tecnologia/ 
Como utilizar o computador, a internet, blogs, podcasts, projetores, câmeras e outras engenhocas da modernidade para ensinar ainda melhor os conteúdos curriculares de cada disciplina. Navegue nos mais de 80 links abaixo e faça um upgrade nas suas aulas.

CONSCIÊNCIA EM CONSTRUÇÃO - CRISTOVAM BUARQUE

17 DE DEZEMBRO DE 2011
BY CONTEUDO LIVRE
No dia 2 de dezembro de 2011, o presidente da República em exercício, deputado federal Marco Maia (PT-RS), sancionou a Lei nº 12.533 que institui a data de 16 de março como Dia Nacional da Consciência das Mudanças Climáticas. Pode parecer um ato sem grandes consequências, mas, a partir dele, essa data passa a ser usada em todo o país para debater a tragédia que nos ameaça por causa da crise ecológica e também buscar soluções para os problemas que enfrentam. Imaginemos todos os estudantes brasileiros debatendo em suas escolas qual o tipo de progresso que estamos realizando, quais os problemas que a humanidade tem adiante e como enfrentá-los, usando esse dia para buscar respostas às perguntas que o mundo apresenta. A Subcomissão do Senado para a Cúpula Rio+20 preparou uma lista destas questões sobre o futuro da humanidade. Elas podem ser vistas no texto "Desafios da humanidade", que pode ser acessado no site www.cristovam.org.br. Ressalto algumas das questões: Água, como conservá-la? Se não adquirirmos uma consciência da escassez de água potável no mundo e não usarmos esta consciência para encontrar formas de poupar e reciclar a água potável que temos, nossos descendentes vão passar por graves dificuldades em um futuro não muito distante. Energia, para quê e como? Este é um problema perceptível por causa do esgotamento do petróleo, mas temos deixado o assunto para os técnicos, esquecendo que ele é também de comportamento pessoal e de política social. Buscamos aumentar a oferta, sem procurar como elevar o bem-estar usando menos energia. Os governos lutam desesperadamente por novas hidrelétricas, sem perceber que é possível reduzir o consumo de energia elétrica, nem entender que há outras fontes que já deveriam estar sendo utilizadas extensivamente.
Crescimento, até quando poderá continuar? A crise europeia mostra na prática o que há décadas se discute teoricamente: que não há como a economia da produção material continuar crescendo eternamente. Mais do que um problema financeiro, a crise europeia é o resultado do esgotamento de um tipo de civilização que define progresso como sinônimo de crescimento econômico: o progresso medido pela velocidade da utilização dos recursos materiais para servir à voracidade do consumo.
Progresso, como redefini-lo? Não é mais lógico nem ético adotar progresso como sinônimo de crescimento econômico, conseguido graças à depredação ambiental, ao aumento da desigualdade, à produção de armas e ao consumismo. Mas ainda não temos um conceito alternativo; ainda não se definiu com clareza o que é desenvolvimento sustentável, ainda não se aceita a ideia de que é possível elevar o bem-estar mesmo sem crescimento econômico. Indicadores de progresso, quais utilizar? Se progresso não é determinado pela taxa de crescimento do PIB, é preciso encontrar outros indicadores que meçam o nível de bem-estar. O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano - representou uma revolução. IDH leva em consideração a expectativa de vida ao nascer, educação e PIB per capita. Estimado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o IDH mostra o contraste do Brasil, como um exemplo de progresso, a 7ª economia do mundo; e, ao mesmo tempo, exemplo de fracasso, por sermos o 84º país em progresso social. Mas é preciso ampliar seu conceito até podermos, a cada ano, indicar o quanto cada país melhorou o bem-estar das pessoas sem depredar a natureza.
Decrescimento com bem-estar é possível? Se o crescimento começa a se esgotar, como a Europa mostra, cabe perguntar se é possível melhorar o bem-estar com a economia decrescendo. Aumentar a oferta de alguns bens e reduzir de outros, mesmo que a soma não represente crescimento de um ano para outro. Estas e outras perguntas poderão ser debatidas graças ao Dia Nacional de Consciência das Mudanças Climáticas, com a sanção da Lei 12.533 de 2011. Alguns anos atrás, Celso Furtado disse: "Os homens de minha geração demonstraram que está ao alcance do engenho humano conduzir a humanidade ao suicídio. Espero que a nova geração comprove que também está ao alcance do homem abrir caminho de acesso a um mundo em que prevaleçam a compaixão, a felicidade, a beleza e a solidariedade." Esta nova geração só pode ser formada por debates entre os jovens. E o Dia Nacional da Consciência das Mudanças Climáticas poderá ter um importante papel na construção dessa consciência.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

30 dicas para ajudar seu filho a lidar com o bullying‏

Fala-se muito hoje em Bullying. A palavra, originária da língua inglesa, é empregada boa parte das vezes de modo errado, espécie de caldeirão onde se joga tudo de ruim que pode acontecer em sala de aula. Há crianças que sofrem, no dia a dia escolar, situações que lhes causam mal, mas que não podem ser chamadas de Bullying. Há quem veja apenas como ‘brincadeira’ o que é percebido, no outro, como agressão e razão de infortúnio. Há crianças, vítimas de Bullying, que também são entendidas como as responsáveis por esse tipo de situação - nem sempre o agressor é quem dá início a esse tipo de violência, algo que os pais não conseguem admitir, particularmente, os da criança ‘agredida’. Nove fora, a falta de informação sobre o tema é enorme, tornando o Bullying uma violência que atinge a todos, os pais incluídos.

- Teste para alunos: como você se comporta em relação ao Bullying?
- Teste para pais: como você vê seu filho em relação ao Bullying?
"O Bullying acontece, quando existe um movimento real contra uma determinada criança", esclarece a psicóloga e psicopedagoga Nívea Maria de Carvalho Fabrício, diretora do Colégio Graphein, em São Paulo. "É uma campanha, uma perseguição contra um alvo muito bem definido." Com mais de 38 anos de experiência no trato com alunos das mais variadas personalidades e histórias familiares, Nivea já viu de tudo um pouco. Tem, portanto, expertise de sobra para colocar os pingos nos iis em relação a um tema tão atual e afeito a provocar dúvidas. Em sua opinião, são nas escolas maiores, onde as relações ocorrem de modo impessoal e a capacidade de controle é menor em face do número de alunos, que as possibilidades de acontecer Bullying crescem e causam apreensão. "Nessas escolas, existem hoje três grupos de alunos, os nerds, os populares e os bobos - já ouvi muita criança dizer que não pode ser nerd ou "CDF", caso contrário, não será querida da classe", Nivea descreve. "Os bobos? Não se misturam com o resto dos alunos".
Começa, então, a funcionar uma divisão social dentro de uma grande escola típica do universo paulistano, por exemplo. O Bullying? Ele acontece, quando um desses grupos implica com um determinado aluno, a ‘crítica’ se propaga ferozmente pelas redes sociais e o caos se instala. Em especial, em casa. Porque os pais pouco ou nada conseguem fazer para ajudar os filhos, sejam eles os agredidos ou agressores, a sobreviverem ao contato com o Bullying - na opinião de Eric Debarbieux, diretor do Observatório Internacional das Violências nas Escolas, "uma das violências mais graves que o ser humano pode sofrer."
Apesar da gravidade do problema, Birgit Möbus, psicopedagoga da Escola Suíço-Brasileira, em São Paulo, faz questão de alertar que o Bullying é muito sensível à intervenção das autoridades - no caso da escola, dos professores, supervisores e mesmo diretores. "Mas é preciso que a comunidade escolar se envolva como um todo para combater essa violência de modo a reduzir efetivamente o número e a gravidade dos casos", adianta.
Ou ainda: a situação é grave, mas há solução à vista. Faz parte dela a adoção de atitudes no ambiente escolar, caso do respeito e da generosidade, entre outras. "São palavras aparentemente vagas, mas bastante sérias... a criança hoje fica brava por muito pouco!", aponta Nivea. E isso não pode continuar assim, certo? "É desde pequeno que se aprende ser possível vencer, ao lado do outro, os obstáculos que a vida impõe", lembra Gisela Sartori Franco, psicóloga e especialista em Convivência Cooperativa. "A gentileza, o consenso e o diálogo, infelizmente, não são hoje ‘treinados’ em sala de aula, daí a necessidade dos pais estarem atentos à rotina escolar e exigirem, nas reuniões com professores, mudanças no currículo escolar." Eis uma sugestão de como os pais devem se comportar para ajudar seus filhos a sobreviverem - com saúde! - ao contato com o Bullying. Com a ajuda das especialistas Nivea Maria de Carvalho Fabrício, Birgit Möbus e Gisela Sartori Franco, destacamos outras de igual importância a seguir.
1.O envolvimento dos pais no dia a dia escolar é importante - eles precisam mais do que nunca entender a necessidade da educação e, em conseqüência, jamais se afastar da rotina dos filhos em sala de aula
2. Pais precisam ser ajudados a serem pais. Porque a sociedade anda permissiva demais e eles se sentem perdidos ante essa realidade
3. Não tire seu filho de imediato da escola onde sofreu Bullying: primeiro, é importante trabalhar com os professores e a direção dessa escola de modo a resolver o problema. Porque será muito importante para ele vencer o Bullying no ambiente onde foi vítima
4. Se não der certo - e é preciso atenção para a evolução do problema, não deixar passar o tempo em demasia... -, recomenda-se a transferência, se possível, para uma escola preparada para dar suporte a essa criança
5. Vale a pena insistir aqui no ponto ‘nevrálgico’: nem sempre o agressor é quem deu início ao Bullying, mas sim quem se faz de vítima. Ou ainda: tudo pode se resumir a uma forma (desesperada) de chamar a atenção de quem se sente excluído, marginalizado, pelos colegas de classe
6. Porque a violência existe e assusta, mas o Bullying não acontece por acaso. Aliás, por ser um assunto de sala de aula, ele precisa ser tratado com ela por inteiro. Em outras palavras: os pais não devem se preocupar em proteger apenas o próprio filho, seja ele o agredido ou o agressor ou apenas testemunha desse tipo de violência
7. Na reunião de pais e professores, esse assunto deve ser tratado de modo a que todos participem - e não isoladamente, atingindo apenas os envolvidos com o caso de Bullying
8. Pais devem exigir imediatamente da escola uma estratégia de trabalho que envolva o agressor, o agredido e o grupo por inteiro
9. Em casa, pai e mãe precisam conversar diariamente com o filho sobre as aulas, mesmo que ele tenha uma reação negativa, do tipo "ah! que conversa chata!" etc. Claro, existe a medida adequada e ela varia de criança para criança. Mas o importante, neste caso, é criar o hábito da conversa entre pais e filhos
10. Essa conversa pode se tornar um ritual a ser integrado na refeição do domingo, por exemplo. Um momento de aproveitar a reunião familiar para que cada um fale de si mesmo.
11. Porque não dá para usar o pretexto de trabalhar muito e permanecer fora de casa o tempo inteiro - e assim não ajudar o filho em um momento tão difícil da vida dele!
12. Às vezes, basta dizer para o seu filho, "você gostaria que alguém falasse dessa forma com você? Pois, eu não gosto, fico triste..." É importante se colocar no lugar do outro, sentir na pele que a ‘brincadeira’ feita não tem a menor graça... Brincadeira só vale quando todos se divertem - e nunca quando acontece à custa de outro. Isso é fundamental e os pais devem trabalhar essa questão, conversando com seus filhos desde a infância
13. Sem essa troca de informações entre pais e filhos, uma situação de Bullying pode já estar ameaçando o cotidiano escolar - e nenhum adulto se deu conta dos sintomas dessa violência no comportamento da criança e/ou do jovem. Que se mostra mais irritadiço e angustiado, inventando desculpas para não ir à escola etc.
14. É na conversa com o filho que os pais vão perceber o porquê da agressividade e da insatisfação, orientando a buscar outras formas de se expressar. Se os pais não souberem fazê-lo, não há razão de constrangimento - ao contrário, devem pedir ajuda a quem foi treinado para isso, na escola
15. Se os pais perceberem que o filho está de fato sofrendo algum tipo de ‘pressão psicológica’ no ambiente escolar, precisam informar professores e direção da escola para que a questão seja tratada de modo cuidadoso o quanto antes!
16. Muitas vezes a escola não sabe que está ocorrendo uma situação de Bullying até porque ela acontece fora da sala de aula e, portanto, longe do olhar do professor. Mesmo sem provas, é importante intervir. Atenção: a escola é a autoridade na relação entre alunos - e não os pais!
17. O Bullying é muito sensível à intervenção das ‘autoridades’, ou seja, dos professores, supervisores e até mesmo diretores. Em especial, quando desperta o envolvimento da comunidade escolar como um todo no combate a essa violência
18. O Bullying é resultado de uma relação interpessoal em desequilíbrio. Há, portanto, de se cuidar dos dois lados envolvidos - existe um problema de autoestima a ser trabalhado, tanto em relação ao agressor quanto ao agredido
19. Cada escola tem a sua maneira de agir, mas o que se espera é que ela seja parceira dos pais do aluno que é vítima de Bullying - e também daquele que é entendido como agressor. O ideal: aproximar as duas famílias de modo a envolvê-las na solução do problema. Porque todas elas são perdedoras em uma situação de Bullying
20. Pais e professores precisam se unir para ensinar às crianças e aos jovens a serem assertivos - ou seja, saberem se expressar de modo positivo quando algo os incomoda, fazendo o outro entender que há limites que não podem ser ultrapassados
21. O respeito às diferenças precisa ser exercitado diariamente no ambiente escolar. Os pais devem exigir que os professores de seus filhos trabalhem nessa direção em sala de aula de modo a que uma situação de Bullying não volte a acontecer entre os alunos. Que não precisam ser amigos, mas sim precisam se respeitar um ao outro
22. É recomendado que se faça uma dinâmica de grupo com os alunos da classe onde ocorreu um caso de Bullying, conversar individualmente sobre o problema, verificar em que estágio a campanha de Bullying se encontra disseminada na rede social e, se necessário, coibir o uso da rede por um tempo determinado
23. Com ou sem Bullying, os pais precisam ter controle sobre o uso da internet por seus filhos, eles não podem ter liberdade total no exercício dessa atividade - os pais devem ter acesso às redes sociais do filho como espectadores, jamais devem participar!
24. Pais não são amigos dos filhos, mas sim pais. E, nesse papel, precisam orientar. Não podem confundir o papel, até porque a criança precisa ter no pai e na mãe uma figura de autoridade, pessoas que inspiram confiança e representam um porto firme para ela
25. Pais não devem vitimizar seus filhos, muito menos tratá-los como se fossem reis ou rainhas. Quem pensa só em defender, se esquece que ninguém é santo, muito menos o próprio filho
26. Tentar despertar coragem no filho com a frase "não leve desaforo para casa!", impondo respeito na base da agressão, é o pior que se pode fazer a uma criança indefesa. Não é com esse ‘troco’ que se constrói um ambiente de solidariedade entre os colegas
27. Quando os pais percebem que seus filhos são autores de Bullying ou mesmo testemunhas desse problema no ambiente escolar, devem conversar abertamente com eles a respeito e, ao mesmo tempo, pedir ajudar à escola. Porque quem é autor ou testemunha desse tipo de violência também está sofrendo e precisa ser cuidado!
28. Os pais se consideram responsáveis pelas vidas dos seus filhos, quando são, na verdade, responsáveis até a página 50 - daí pra frente ou mesmo antes disso, os filhos vão fazer o que lhes dão na veneta... O sucesso não depende mais dos pais, mas sim deles próprios
29. Cabe aos pais darem o maior número de instrumentos necessários para os filhos terem sucesso. Entretanto, como eles vão usá-los, bem, isso já não é mais responsabilidade paterna. E o problema está aí: os pais se sentem culpados de verem os filhos fazerem tudo errado e, com a pressão da culpa, não conseguem mais ajudar
30. Atenção: o Bullying pode acontecer não apenas no ambiente escolar, mas também no bairro. É quando o seu filho pode não ser aceito pela turma por se recusar a beber ou fumar. Seja qual for a situação lembrem-se: uma das estratégias fundamentais na luta contra essa forma de violência é a aliança entre pais e escola. Sempre

UMA VERDADEIRA PRECIOSIDADE‏

Justiça Federal derruba idade mínima de 6 anos para entrar na escola‏

A Justiça Federal em Pernambuco determinou a suspensão de resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que impedia a matrícula de crianças menores de seis anos no ensino fundamental. O pedido, em caráter liminar, foi feito pelo Ministério Público Federal no estado. Ação semelhante também foi proposta nesta semana pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal.

Segundo o parecer do CNE, aprovado em 2010, o aluno precisa ter seis anos completos até 31 de março do ano letivo para ser matriculado no 1° ano do ensino fundamental - caso contrário deverá permanecer na educação infantil. Na decisão, o juiz Cláudio Kitner destaca que a resolução "põe por terra a isonomia, deixando que a capacidade de aprendizagem da criança individualmente considerada seja fixada de forma genérica e exclusivamente com base em critério cronológico".
O magistrado argumentou que permitir que uma criança que completa seis anos seja matriculada e impedir que outra que faz aniversário um mês depois não o seja "redunda em patente afronta ao princípio da autonomia". A decisão também questiona a base científica para definição da idade de corte.
De acordo com o CNE, o objetivo da resolução é organizar o ingresso dos alunos no ensino fundamental, já que até então cada rede de ensino fixava uma regra diferente. O colegiado defende que a criança pode ser prejudicada se ingressar precocemente no ensino fundamental sem o desenvolvimento intelectual e social necessário à etapa.