https://www.institutoclaro.org.br/infograficos/13/
Pessoal, Muito bacana esse infográfico!
Dá para levar para o blog da escola !
(Infográfico mostra como as TICs (tecnologias de informação e comunicação) ajudam educadores a promover aulas diferentes em diferentes ambientes)
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO TERÃO MAIS TEMPO PARA PLANEJAR AULAS
21/12/2011 - 15:17
A Assembleia Legislativa aprovou, na última terça-feira (20), o projeto de lei que prevê a ampliação do tempo de planejamento dos professores da rede estadual de ensino. A proposta de adaptação na carga horária do magistério, feita pelo Governo do Estado, é uma adequação a uma nova legislação federal, a Lei Nacional do Piso e visa a valorização profissional e melhoria na qualidade do ensino Com a aprovação do projeto, a partir de 2012 os professores estaduais irão dedicar 1/3 de sua carga horária para planejamento e estudos. Numa jornada de 25 horas semanais, eles passarão a ter 17 aulas e 8 planejamentos. Hoje, 20 horas são dedicadas para aulas e cinco para fazer planejamento. Nesta quarta-feira (21), a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) e as Superintendências Regionais de Educação (SREs) já começaram a enviar, para as escolas, orientações gerais sobre a aplicação e distribuição da carga horária dos professores. A mudança serve para professores efetivos, concessão de Carga Horária Especial (CHE) e para contratação em Designação Temporária (DT). Para o secretario de Educação, Klinger Barbosa Alves, a mudança irá gerar um resultado positivo. “A lei vem estimular a melhor preparação de nossos professores e dos materiais didáticos, o que refletirá na qualidade do aprendizado de nossos alunos”, avalia. Ainda de acordo com o secretário, a aplicação da lei no Estado foi uma definição do governador Renato Casagrande. “Desde a definição da lei pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no mês de agosto, o governador determinou sua aplicação no Estado”, frisa Klinger Barbosa Alves. Em janeiro de 2012, os diretores de escolas de todo o Estado participarão de reuniões para conhecerem detalhes operacionais da aplicação da lei. Confira a circular sobre o aumento do tempo de planejamento
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sedu
Rovena Storch/ Aline Nunes/ Karolina Gazoni
Tels.: 27 3636-7705 / 3636-7706
E-mail: rsdamasceno@sedu.es.gov.br/aanunes@sedu.es.gov.br/ kpgbissoli@sedu.es.gov.br / mgsraibero@sedu.es.gov.br
Twitter: @sedu_es
Texto: Maria da Glória Sarmento Raibero
A Assembleia Legislativa aprovou, na última terça-feira (20), o projeto de lei que prevê a ampliação do tempo de planejamento dos professores da rede estadual de ensino. A proposta de adaptação na carga horária do magistério, feita pelo Governo do Estado, é uma adequação a uma nova legislação federal, a Lei Nacional do Piso e visa a valorização profissional e melhoria na qualidade do ensino Com a aprovação do projeto, a partir de 2012 os professores estaduais irão dedicar 1/3 de sua carga horária para planejamento e estudos. Numa jornada de 25 horas semanais, eles passarão a ter 17 aulas e 8 planejamentos. Hoje, 20 horas são dedicadas para aulas e cinco para fazer planejamento. Nesta quarta-feira (21), a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) e as Superintendências Regionais de Educação (SREs) já começaram a enviar, para as escolas, orientações gerais sobre a aplicação e distribuição da carga horária dos professores. A mudança serve para professores efetivos, concessão de Carga Horária Especial (CHE) e para contratação em Designação Temporária (DT). Para o secretario de Educação, Klinger Barbosa Alves, a mudança irá gerar um resultado positivo. “A lei vem estimular a melhor preparação de nossos professores e dos materiais didáticos, o que refletirá na qualidade do aprendizado de nossos alunos”, avalia. Ainda de acordo com o secretário, a aplicação da lei no Estado foi uma definição do governador Renato Casagrande. “Desde a definição da lei pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no mês de agosto, o governador determinou sua aplicação no Estado”, frisa Klinger Barbosa Alves. Em janeiro de 2012, os diretores de escolas de todo o Estado participarão de reuniões para conhecerem detalhes operacionais da aplicação da lei. Confira a circular sobre o aumento do tempo de planejamento
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Sedu
Rovena Storch/ Aline Nunes/ Karolina Gazoni
Tels.: 27 3636-7705 / 3636-7706
E-mail: rsdamasceno@sedu.es.gov.br/aanunes@sedu.es.gov.br/ kpgbissoli@sedu.es.gov.br / mgsraibero@sedu.es.gov.br
Twitter: @sedu_es
Texto: Maria da Glória Sarmento Raibero
COMO GOVERNAR SETE BILHÕES DE PESSOAS?, POR LEONARDO BOFF
17 de dezembro de 2011
Tratamos já do desafio de como alimentar sete bilhões de pessoas. A escalada da população humana é crescente: em 2025, se o aquecimento abrupto não ocorrer, seremos 8 bilhões; em 2050, 9 bilhões; e em 2070, 10 bilhões. Há biólogos como Lynn Margulis e Enzo Tiezzi que veem nesta aceleração um sinal do fim da espécie à semelhança das bactérias, quando colocadas num recipiente fechado. Pressentindo o fim dos nutrientes, se multiplicam exponencialmente e então subitamente todas morrem. Seria a última florada do pessegueiro antes de morrer?
Independentemente desta ameaçadora questão, temos o instigante desafio: como governar 7 bilhões de pessoas? É o tema da governança global. Esta configuração é uma exigência da globalização, pois implica o entrelaçamento de todos com todos dentro de um mesmo e único espaço vital. Mais dia, menos dia, uma governança global vai surgir, pois é uma urgência impostergável para enfrentar os problemas globais e garantir a sustentabilidade da Terra.
A ideia em si não é nova. Como pensamento, estava presente em Erasmo e em Kant, mas ganhou os primeiros contornos reais com a Liga das Nações, após a 1ª Guerra Mundial e definitivamente depois da 2ª Guerra Mundial com a ONU. Esta não funciona por causa do veto antidemocrático de alguns países que inviabilizam qualquer encaminhamento global contrário a seus interesses. Organismos como o FMI, o Banco Mundial, a Organização Mundial do Comércio, da Saúde, do Trabalho, das Tarifas, do Comércio (Gatt) e a Unescoexpressam a presença de certa governança global.
Atualmente, o agravamento de problemas sistêmicos como o aquecimento global, a escassez de água potável, a má distribuição dos alimentos, a crise econômico-financeira e as guerras estão demandando uma governança global.
Esta globalização se dá também em nível cibernético, feita por redes globais, uma espécie de governança sem governo. O terrorismo provocou a governança securitária nos países ameaçados. Há um governança global perversa que podemos chamar de governança do poder corporativo mundial feita pelos grandes conglomerados econômico-financeiros que se articulam de forma concêntrica até chegar a um pequeno grupo que controla cerca de 80% do processo econômico. Estes são os conteúdos básicos de uma governança global sadia: a paz e a segurança, evitando o uso da violência resolutiva; o combate à fome e à pobreza de milhões; a educação acessível a todos para serem atores da história; a saúde como direito humano fundamental; moradia minimamente decente; direitos humanos pessoais, sociais, culturais e de gênero; direitos da mãe Terra e da natureza, preservada para nós e para as futuras gerações.
Para garantir estes mínimos, comuns a todos os humanos, precisamos relativizar a figura dos Estados nacionais que tendencialmente irão desaparecer em nome da unificação da espécie humana sobre a Terra. Como há uma só Terra, uma só humanidade, um só destino comum, deve surgir também uma só governança, una e complexa, que dê conta desta nova realidade e permita a continuidade da civilização humana.
lboff@leonardoboff.com
Tratamos já do desafio de como alimentar sete bilhões de pessoas. A escalada da população humana é crescente: em 2025, se o aquecimento abrupto não ocorrer, seremos 8 bilhões; em 2050, 9 bilhões; e em 2070, 10 bilhões. Há biólogos como Lynn Margulis e Enzo Tiezzi que veem nesta aceleração um sinal do fim da espécie à semelhança das bactérias, quando colocadas num recipiente fechado. Pressentindo o fim dos nutrientes, se multiplicam exponencialmente e então subitamente todas morrem. Seria a última florada do pessegueiro antes de morrer?
Independentemente desta ameaçadora questão, temos o instigante desafio: como governar 7 bilhões de pessoas? É o tema da governança global. Esta configuração é uma exigência da globalização, pois implica o entrelaçamento de todos com todos dentro de um mesmo e único espaço vital. Mais dia, menos dia, uma governança global vai surgir, pois é uma urgência impostergável para enfrentar os problemas globais e garantir a sustentabilidade da Terra.
A ideia em si não é nova. Como pensamento, estava presente em Erasmo e em Kant, mas ganhou os primeiros contornos reais com a Liga das Nações, após a 1ª Guerra Mundial e definitivamente depois da 2ª Guerra Mundial com a ONU. Esta não funciona por causa do veto antidemocrático de alguns países que inviabilizam qualquer encaminhamento global contrário a seus interesses. Organismos como o FMI, o Banco Mundial, a Organização Mundial do Comércio, da Saúde, do Trabalho, das Tarifas, do Comércio (Gatt) e a Unescoexpressam a presença de certa governança global.
Atualmente, o agravamento de problemas sistêmicos como o aquecimento global, a escassez de água potável, a má distribuição dos alimentos, a crise econômico-financeira e as guerras estão demandando uma governança global.
Esta globalização se dá também em nível cibernético, feita por redes globais, uma espécie de governança sem governo. O terrorismo provocou a governança securitária nos países ameaçados. Há um governança global perversa que podemos chamar de governança do poder corporativo mundial feita pelos grandes conglomerados econômico-financeiros que se articulam de forma concêntrica até chegar a um pequeno grupo que controla cerca de 80% do processo econômico. Estes são os conteúdos básicos de uma governança global sadia: a paz e a segurança, evitando o uso da violência resolutiva; o combate à fome e à pobreza de milhões; a educação acessível a todos para serem atores da história; a saúde como direito humano fundamental; moradia minimamente decente; direitos humanos pessoais, sociais, culturais e de gênero; direitos da mãe Terra e da natureza, preservada para nós e para as futuras gerações.
Para garantir estes mínimos, comuns a todos os humanos, precisamos relativizar a figura dos Estados nacionais que tendencialmente irão desaparecer em nome da unificação da espécie humana sobre a Terra. Como há uma só Terra, uma só humanidade, um só destino comum, deve surgir também uma só governança, una e complexa, que dê conta desta nova realidade e permita a continuidade da civilização humana.
lboff@leonardoboff.com
EDUCAÇÃO EM 140 CARACTERES
Alexandre Sayad - 29/11/11
O que mais se discute, e se reflete, em relação à educação brasileira é a escassez – em todas as áreas. As greves de educadores, que minam o estudo do mais pobres, tem como pano de fundo a reivindicação de um salário menos ralo; se os jovens pudessem entrar em greve, pediriam certamente aulas menos esporádicas. Os secretários municipais, por sua vez, culpam a falta de qualidade do ensino pela escassez de recursos repassados da União, já intelectuais bradam contra a insuficiente porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) para a área. Na educação, menos nunca significou mais. No entanto, no combate à falta de sentido que a escola tem hoje para o aluno, há experiências em que a teoria minimalista pode se valer.
O escritor José Santos é um educador que buscou na economia de palavras, e nos caminhos da comunicação, uma maneira inteligente e sensível de unir aprendizado, identidade e sentido. Suas oficinas itinerantes de “micropoemas” valorizam a descoberta do verso pelas crianças e jovens – e o uso da poesia como expressão. O autor usa delicadeza e para desvelar os segredos de poemas curtos, inspirados muitas vezes na essência dos haikais japoneses. Mais que isso, ele estimula os estudantes a produzirem os seus próprios, que devem sintetizar desejos e refletir a vida de cada um – inclusive seu entorno comunitário.
Com os poeminhas prontos, chega a etapa mais importante do processo de comunicação: publicá-los. Com 140 caracteres, os poemas estão prontos para ser transmitidos pelo Twitter, ou mesmo por mensagem SMS de celular. Qualquer mídia que esteja na mão do jovem, seja barata e também eficiente na entrega da mensagem, ganha uma nova função. Os micropoemas também são geolocalizados, ou seja, “espetados” num mapa virtual (Google Maps) para que os autores possam encontrar-se fisicamente. A cidade torna-se assim um mapa de poemas – que simboliza um mapa de pessoas. José Santos trabalha umas das habilidades mais preciosas, e também mais raras no ambiente escolar: a linguagem. Ele desenvolveu seu talento em mais de quinze livros publicados para crianças e jovens, entre eles os criativos “Poemas para Vestir” (Estação das Letras e Cores – 2011) , que contam um pouco a história da moda. Quem, como eu, achava que 140 caracteres eram pouco, é bom repensar. Os micropoemas, ou o uso de redes sociais na primavera árabe, mostraram que, na linguagem atual da comunicação, podem significar o suficiente, ou até muito. A educação formal, sempre escassa de ousadia, sequer começou a descobrir isso.
O que mais se discute, e se reflete, em relação à educação brasileira é a escassez – em todas as áreas. As greves de educadores, que minam o estudo do mais pobres, tem como pano de fundo a reivindicação de um salário menos ralo; se os jovens pudessem entrar em greve, pediriam certamente aulas menos esporádicas. Os secretários municipais, por sua vez, culpam a falta de qualidade do ensino pela escassez de recursos repassados da União, já intelectuais bradam contra a insuficiente porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) para a área. Na educação, menos nunca significou mais. No entanto, no combate à falta de sentido que a escola tem hoje para o aluno, há experiências em que a teoria minimalista pode se valer.
O escritor José Santos é um educador que buscou na economia de palavras, e nos caminhos da comunicação, uma maneira inteligente e sensível de unir aprendizado, identidade e sentido. Suas oficinas itinerantes de “micropoemas” valorizam a descoberta do verso pelas crianças e jovens – e o uso da poesia como expressão. O autor usa delicadeza e para desvelar os segredos de poemas curtos, inspirados muitas vezes na essência dos haikais japoneses. Mais que isso, ele estimula os estudantes a produzirem os seus próprios, que devem sintetizar desejos e refletir a vida de cada um – inclusive seu entorno comunitário.
Com os poeminhas prontos, chega a etapa mais importante do processo de comunicação: publicá-los. Com 140 caracteres, os poemas estão prontos para ser transmitidos pelo Twitter, ou mesmo por mensagem SMS de celular. Qualquer mídia que esteja na mão do jovem, seja barata e também eficiente na entrega da mensagem, ganha uma nova função. Os micropoemas também são geolocalizados, ou seja, “espetados” num mapa virtual (Google Maps) para que os autores possam encontrar-se fisicamente. A cidade torna-se assim um mapa de poemas – que simboliza um mapa de pessoas. José Santos trabalha umas das habilidades mais preciosas, e também mais raras no ambiente escolar: a linguagem. Ele desenvolveu seu talento em mais de quinze livros publicados para crianças e jovens, entre eles os criativos “Poemas para Vestir” (Estação das Letras e Cores – 2011) , que contam um pouco a história da moda. Quem, como eu, achava que 140 caracteres eram pouco, é bom repensar. Os micropoemas, ou o uso de redes sociais na primavera árabe, mostraram que, na linguagem atual da comunicação, podem significar o suficiente, ou até muito. A educação formal, sempre escassa de ousadia, sequer começou a descobrir isso.
USO DAS TIC NA EDUCAÇÃO
http://revistaescola.abril.com.br/tecnologia/
Como utilizar o computador, a internet, blogs, podcasts, projetores, câmeras e outras engenhocas da modernidade para ensinar ainda melhor os conteúdos curriculares de cada disciplina. Navegue nos mais de 80 links abaixo e faça um upgrade nas suas aulas.
CONSCIÊNCIA EM CONSTRUÇÃO - CRISTOVAM BUARQUE
BY CONTEUDO LIVRE
No dia 2 de dezembro de 2011, o presidente da República em exercício, deputado federal Marco Maia (PT-RS), sancionou a Lei nº 12.533 que institui a data de 16 de março como Dia Nacional da Consciência das Mudanças Climáticas. Pode parecer um ato sem grandes consequências, mas, a partir dele, essa data passa a ser usada em todo o país para debater a tragédia que nos ameaça por causa da crise ecológica e também buscar soluções para os problemas que enfrentam. Imaginemos todos os estudantes brasileiros debatendo em suas escolas qual o tipo de progresso que estamos realizando, quais os problemas que a humanidade tem adiante e como enfrentá-los, usando esse dia para buscar respostas às perguntas que o mundo apresenta. A Subcomissão do Senado para a Cúpula Rio+20 preparou uma lista destas questões sobre o futuro da humanidade. Elas podem ser vistas no texto "Desafios da humanidade", que pode ser acessado no site www.cristovam.org.br. Ressalto algumas das questões: Água, como conservá-la? Se não adquirirmos uma consciência da escassez de água potável no mundo e não usarmos esta consciência para encontrar formas de poupar e reciclar a água potável que temos, nossos descendentes vão passar por graves dificuldades em um futuro não muito distante. Energia, para quê e como? Este é um problema perceptível por causa do esgotamento do petróleo, mas temos deixado o assunto para os técnicos, esquecendo que ele é também de comportamento pessoal e de política social. Buscamos aumentar a oferta, sem procurar como elevar o bem-estar usando menos energia. Os governos lutam desesperadamente por novas hidrelétricas, sem perceber que é possível reduzir o consumo de energia elétrica, nem entender que há outras fontes que já deveriam estar sendo utilizadas extensivamente.
Crescimento, até quando poderá continuar? A crise europeia mostra na prática o que há décadas se discute teoricamente: que não há como a economia da produção material continuar crescendo eternamente. Mais do que um problema financeiro, a crise europeia é o resultado do esgotamento de um tipo de civilização que define progresso como sinônimo de crescimento econômico: o progresso medido pela velocidade da utilização dos recursos materiais para servir à voracidade do consumo.Progresso, como redefini-lo? Não é mais lógico nem ético adotar progresso como sinônimo de crescimento econômico, conseguido graças à depredação ambiental, ao aumento da desigualdade, à produção de armas e ao consumismo. Mas ainda não temos um conceito alternativo; ainda não se definiu com clareza o que é desenvolvimento sustentável, ainda não se aceita a ideia de que é possível elevar o bem-estar mesmo sem crescimento econômico. Indicadores de progresso, quais utilizar? Se progresso não é determinado pela taxa de crescimento do PIB, é preciso encontrar outros indicadores que meçam o nível de bem-estar. O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano - representou uma revolução. IDH leva em consideração a expectativa de vida ao nascer, educação e PIB per capita. Estimado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o IDH mostra o contraste do Brasil, como um exemplo de progresso, a 7ª economia do mundo; e, ao mesmo tempo, exemplo de fracasso, por sermos o 84º país em progresso social. Mas é preciso ampliar seu conceito até podermos, a cada ano, indicar o quanto cada país melhorou o bem-estar das pessoas sem depredar a natureza.
Decrescimento com bem-estar é possível? Se o crescimento começa a se esgotar, como a Europa mostra, cabe perguntar se é possível melhorar o bem-estar com a economia decrescendo. Aumentar a oferta de alguns bens e reduzir de outros, mesmo que a soma não represente crescimento de um ano para outro. Estas e outras perguntas poderão ser debatidas graças ao Dia Nacional de Consciência das Mudanças Climáticas, com a sanção da Lei 12.533 de 2011. Alguns anos atrás, Celso Furtado disse: "Os homens de minha geração demonstraram que está ao alcance do engenho humano conduzir a humanidade ao suicídio. Espero que a nova geração comprove que também está ao alcance do homem abrir caminho de acesso a um mundo em que prevaleçam a compaixão, a felicidade, a beleza e a solidariedade." Esta nova geração só pode ser formada por debates entre os jovens. E o Dia Nacional da Consciência das Mudanças Climáticas poderá ter um importante papel na construção dessa consciência.
Assinar:
Postagens (Atom)